na rua, na chuva ou na fazenda

sexta-feira, janeiro 16, 2009

seguros...de que?

uma das poucas coisas em que (ou quem?) eu achava que poderia confiar seria(m) as seguradoras. até porque (em tese) deveriam (as)segurar-nos algo. vida - ainda que na morte - saúde - ainda que na doença - e... simplesmente me ferrei! com todas as letras! hoje, a seguradora de diomedes (um carro de ascendência francesa e gênese brasileira) me provou - como gosta de dizer marlon menezes, um dos mais experientes técnicos de rádiodifusão que eu conheço - que a teoria do caos permanece mais viva do que nunca: quanto pior, melhor!
uma moça muito educada detonou as portas do tal diomedes. ambos temos seguro! e só assim nos descobrimos ao léu. ela acionou o dela, eu acionei o meu e nenhum funcionou como deveria. a minha seguradora, com seu corretor me asseguraram assistência divina: carro reserva, deslocamento e o escambau. o atendimento eletrônico foi excelente: duzentos minutos de " em que posso ajudá-lo?, sua ligação é muito importante!, e mais uma enfileirada de delicadezas indelicadas na substância. pior: finalizadas, depois de um acidente e de um sujeito desmotorizado, com os auspícios de "tenha um bom dia e um bom final de semana!" ora vá à putaqueopariu!
esse foi meu dia. franqui paga, baterias de celulares descarregadas, créditos telefônicos esgotados e o mesmo lengalenga: "tenha um bom dia e um bom final de semana!" não há tesão (bom humor) que resista!
chiei horrores, chorei pitangas e pitangueiras, estrilei o que pude e... nada! por fim sem me dar por vencido apesar de derrotado, ameacei cancelar o seguro... hélas! mar de gentilezas: corretores, telefonistas, seguradoras, locadoras, enfim... meimundo de gente. e hoje é sexta feira.
como diria maysa: "meu mundo caiu" e, ainda segundo maysa, como todo bar é um templo, estou numa mesa arembepiana do bar chamado de pousada maria (uma linda e elegante grisalha portuguesa que diz me adorar) rezo preces domecquianas "al gelo" ou "on the rocks" enquanto amaldiçoo os seguros, as seguradoras e os seus prepostos enquanto ainda estou vivo e inteiro e... seguro.
p.s.: a gentileza das atendentes é algo aterrador! você se sente um crápula se se aborrecer!

Um comentário:

  1. Não me sinto não, quanto mais gentil é o atendente, mas o tigre ruge e eu pulo logo na jugular! Ainda bem que só foi a porta de diomedes que amassou e que bom que a moça que quase te amassa era gentil! aliás, vc é escolado em se ferir (no caso de diomedes ferimento de bolso) com moças gentis, que sina camarada!

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