na rua, na chuva ou na fazenda

quinta-feira, janeiro 01, 2009

resoluções de ano novo

primeiro dia de um novo ano e resolvi tomar, comigo mesmo, uma certa liberdade sem culpas: desfazer-me de 2008 a partir do coração. não! nada de suicídio, ataque cardíaco ou doses cavalares de conhaque à beira mar. claro que bebí uma dose de napoleon em homenagem a sarcozy e carla bruni mas, fiquei nisso aí.
de fernando de noronha, lula continua a me aborrecer com sua falta de jeito para encarar a realidade - ele é um sonho só. ele é um delírio só! - e tome-lhe popularidade na minha cara. tem até um grande amigo meu arembepianoposentado (seu climério) exímio jogador de cartas (contam as más línguas de arembepe - e lá todas são más - que ele quase empobrece por conta do jogo) que toda hora me faz o fígado ficar negro de tanta bílis de tanto alardear que "nunca, em nenhum momento de sua história, o brasil teve um presidente como este!" está certo. mais do que certo. nunca nenhum presidente tapou tanto os olhos para a realidade. há crise? "só lá fora!" há fome? "os irmãos da áfrica precisam da nossa ajuda!" há desemprego? "o país nunca teve tamanho desempenho na sua indústria!"
hoje, pela manhã, eleináciodasilva dizia no rádio do meu carro: "enquanto eles falam de recessão, nós estamos aqui preocupados em definir se vamos crescer dois e meio ou três por cento..." tenha juízo, homidedeus! desse jeito, até seu climério vai deixar de acreditar em você!

a liberdade a que me referí na primeira linha, é a de pegar os cacarecos de um certo caco e jogar fora. livros antigos que já não servem para nada vão continuar me servindo. mas roupas velhas viraram cinzas (não serviam para dar a ninguem de tão puídas). fotografias descoloridas ganharam o vermelho vivo do fogo. mas, de tudo que descartei, o mais importante foram as minhas tristezas (excetuando-se a de ter de engolir o lula) todas, todas elas mandei pro espaço que é o melhor depósito de lixo sentimental.

feliz ano velho (afinal, o que há de novo?)

Um comentário:

  1. Passei por aquí, Brother, e conhaque à parte, festejo o ano novo participando da sua indignação anti-luliana.
    2009 reaaaaalmente novo prá você!

    Fernando.













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