na rua, na chuva ou na fazenda

segunda-feira, abril 28, 2008

recorrências

minhas manhãs de lua cheia
perseguem-me e encurralam-me
pensando você.
o marulhar do riacho onde pesco
imagens carrega um quê da sua voz.
durmo desolado isolando sonhos
que você invade.
o meu amor é recorrente.

terça-feira, abril 22, 2008

Fiquei,
De algum modo, parado
Nas pregas de um tempo
Que nem sei se houve algum dia.
Me lembro,
Como se fosse agora,
Do teu riso choroso,
Do teu choro risonho e,
Ainda como se fosse agora,
Te ouço nos cantos da memória que,
Embora em mim,
Morreu nos degraus da tua casa.