na rua, na chuva ou na fazenda

quinta-feira, março 03, 2011

divina comédia


findo o reinado de dom luiz primeiro e único, eis que desponta nos céus de brasilha uma nova estrela: a presidente(alguns a preferem "presidenta") dilma rousseff. eleita nos rastro da popularidade de ignatius e a ainda a reboque de programas sociais paternalistas, oportunistas e acima de tudo eleitoreiros que sobrevivem desde quando o brasil existe em si, dilma se mostra algo de muito promissor nestes tempos pós luizignatius. não só pelo fato de ser mulher, mas ainda pelo fato de ser "ela". em si e per si. as opiniões e atitudes da presidente (a) são da presidente e não do alto comissariado brasilhense ou o chamado núcleo duro de um partido que se perdeu em si no meio do caminho. aliás, não foi o partido, mas alguns dos seus "quadros" na ânsia de, em se vendo poderosos, quiseram (e querem) mais poder. ponto para dilma.

a divina comédia, no entanto, se perpetra, se engendra e se perpetua nos bastidores daqueles cognominados - por culpa minha e sua - de "representantes do povo". senadores, deputados, vereadores, governadores et caterva, dão um show de horrores neste imenso palco (picadeiro, para os mais pessimistas, dentre os quais inlcuo-me sem a menor cerimônia). Senão, vejamos: na formação das mais variadas e inúteis comissões do congresso temos um time maravilhoso. tiririca (nada contra a pessoa), eleito o mais votado dos congressistas, quase perde o mandato sob a suspeita de analfabetismo, foi entronizado na comissão de educação e cultura (a dúvida sobre a sua alfabetização permanece pairando sobre as cabeças de todos nós); maluf (raposa mais velha do que o ato de andar para a frente) carimbou sua entrada na comissão que vai discutir coisas como a reforma política (que inclui, dentre outros assuntos, as questões da reeleição e o projeto - sonhos de inocentes - ficha limpa. logo quem?!!! mas, ao lado dele, temos o deputado do castelo mineiro e alguns mensaleiros como eduardo azeredo. sarney, como sempre é magrianamente "imexível". no amazonas, no bojo de desastres naturais como os que assolaram a zona serrana do ridejaneiro, o prefeito da capital candidamente exortou uma moradora de uma área de risco que lhe questionava para onde deveria ir se não tinha nada: "então morra, minha filha, morra!". depois, ao saber que a indigitada criatura vinha do pará, justificou-se: "viu só? não é daqui! eu vou fazer o que?" brava gente brasileira essa que atulha os gabinetes de posse de mandatos dados pelo povo a que tanto desdenham!

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