na rua, na chuva ou na fazenda

terça-feira, setembro 21, 2021

o fechamento do brasil na abertura da assembleia da onu


a mordida na fatia de pizza no meio de uma rua lá da big apple me deixou com água na boca de tanta saudade de um país para chamar de meu. porra, véi, que coisa legal ver o presidente do seu país se comportando igual a você, metendo a mão numa suculenta fatia de pizza e enchendo a boca com aquela massa macia e, ao mesmo tempo, crocante! mas isso não acontece.

o dedo médio em riste do ministro queiroga insistiu em quebrar a fantasia, em esbagaçar a quimera. deselegante e rasteiro, o ministro mostrou, com seu dedo transformado em falo, o que pensa do que queremos, do que necessitamos e até mesmo do que pensamos. mas não paramos por aí.

tradicionalmente o puxador dos discursos de abertura da assembleia geral da onu, o brasil desta vez protagonizou um teatro de barbárie, no palavreado chinfrim e seco de fundamentação do nosso estimadíssimo senhor presidente da república. 

na contramão e em alta velocidade, o manda chuva-mor brasileiro fez com os ouvidos de seus pares o que tem feito com os nossos: um imenso penico! mas manteve a sua postura de quem quer, a todo o custo, inaugurar mais uma ditadura nas terras abaixo da linha do equador.

de ivermectina a dedadas, o brasil cagou e andou para a comunidade mundial. andaram dizendo a boca pequena (porque ninguém é maluco de confrontar o presidente brasileiro a menos que se chame adélio e tenha a inteção de elegê-lo) que sua fala foi fakespeech pra nós, que estamos acostumados, nenhuma novidade.

mesmo assim, fiquei speechless.

atualizando um antigo lema, o filho 04 do presidente entrou numa loja de armas para escolher seus novos brinquedos. brasil, arme-o ou deixe-o!

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