na rua, na chuva ou na fazenda

terça-feira, março 03, 2009

na contramão

decididamente, o ministro da justiça, tarso genro (de quem?) gosta mesmo de contradizer o seu chefe e ir na contramão da opinião geral. certo que "toda unanimidade é burra" mas, peraê, pô!
no caso do italiano acusado e condenado por quatro homicídios na terrinha dele, o ministro viajou na maionese e concedeu asilo político a quem ganhou prisão perpétua decidida por seus conterrâneos. e continua "se achando" o bambambam da jurisprudência por ter provocado um tremelique diplomático entre os dois países.

agora, nem bem esfriaram direito os quatro cadáveres dos empregados de duas fazendas pernambucanas invadidas por sem terra (mas com dinheiro) e o ministro diz que aquilo não significa violência no campo, foi..."arrojo!"
ora, segundo o aurélio, dentre as várias definições, 'arrojo' é um substantivo masculino que significa temeridade, ousadia, audácia ou atrevimento.
em pernambuco, os sem teto não demonstraram nada disso a menos que, para o genro, assassinatos perpetrados em invasões propriedades alheias sejam um ato de coragem.

bem o disse o tambem ministro gilmar mendes: quem apoia o ilícito está cometendo uma ilicitude. e olha que ele é o presidente do stf e falou isso condenando...justamente a tal da invasão e a insistência do governo de luizignatius em locupletar as burras do mst só porque esse movimento, como alguns outros, nasceu do útero petista.

pra não dizer que só faço falar mal daquele que nunca leu um livro, desta vez, mais precisamente, ontem (02/03/2009) ele se resolveu a reconhecer que há um erro grave nessa brincadeira do mst e condenou, tanto a invasão dos sem terra (mas com teto e dinheiro) como as mortes dos vigilantes (seguranças) das fazendas invadidas.

voltando ao aurélio e à palavra utilizada por tarso genro: arrojo vem também do verbo arrojar que significa, entre outras coisas, levar ou trazer de rastos alguém ou alguma coisa ou ainda atirar, arremessar. pois é, o mst e as opiniões do genro arrojam nossa constituição, nossos direitos e nossas leis na lama e depois arrojam-nos a todos para o fundo do monturo.

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