na rua, na chuva ou na fazenda

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

carnaval, dalila em pó - dust to dust

sincera e honestamente, a nova música baiana não embala minhas noites, nem meus dias, nem meus momentos, nem minhas viagens. novamente, já é (já foi) carnaval, cidade! e ivete sangalo, daniela mercury, cláudia – originalmente leite e agora leitte - fantasmão, psirico, bandas nãoseidasquantas, parangolé (traduzindo: confusão) e outros tantos esquisitos – talvez esquizofrênicos – desandam (enquanto tresandam a falar e cantar bobagens) a encher nossos - seu, talvez não porque voce pode adorar – ouvidos de merda monocórdia.
imaginem que a música – pode se chamar assim? - que deverá ser eleita a “música” do carnaval chama-se dalila. alguns tolos metidos a críticos ou historiadores metidos a musicólogos dizem que o seu autor remete-se à bíblica figura do mesmo nome. outros, nem tão tolos, nem tão inocentes e nem um pouco marqueteiros vão fundo na questão e desvendam o grande segredo: é apenas o marketing da cocaína. é! é verdade! é assim que o pó é chamado nas bocadas, nas quebradas, nos becos, nos guetos e, sobretudo, nas bocas. vai buscar dalila! correndo! é assim que se pede o papelote.
do outro lado, dizem que foram buscar em angola africanamente ancestral a nova dança da moda: o kuduro! (o 'rap' que se pratica por lá). e todos se poem a dançar e cantar o refrão. Se na questão de dalila cocainônama a coisa é uma droga, a música pretensamente angola soa a merda. e a platéia aplaude e ainda pede bis. enquanto isto, em brasilha, todos se calam diante da podridão do congresso. calamos, portanto consentimos. na merda, no pó (dust to dust) e na corrupção! e viva o povo brasileiro!

3 comentários:

  1. Vivendo e aprendendo. Eu, na minha santa inocência Batman, de quem anda de cara limpa eternamente, morria hoje e não sabia que dalila é pó...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. meu caro paulo: escrevo "brasilha" de propósito. imagine a ilha de que é feita aquela cidade...

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