na rua, na chuva ou na fazenda

terça-feira, abril 22, 2008

Fiquei,
De algum modo, parado
Nas pregas de um tempo
Que nem sei se houve algum dia.
Me lembro,
Como se fosse agora,
Do teu riso choroso,
Do teu choro risonho e,
Ainda como se fosse agora,
Te ouço nos cantos da memória que,
Embora em mim,
Morreu nos degraus da tua casa.

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