
vamos lá: a grobo lançou duas coisas aí para este começo de ano. as novidades são uma minissérie que tem a bahia, suas festas e seus ritmos e suas musas e seus musos e sua música (?) como palco e seu sotaque global indisfarçável como contraponto histriônico e uma outra coisa lá que é bem nova, novíssima até, como a novilíngua de george orwell: o big brother brasil edição 1984 milhões.
desde jean willys, de quem tenho ouvido falar pouco e que foi o brother que melhor capitalizou seus 15 minutos de fama quase eternizando-os num mandato de deputado federal, que esse negócio capitaneado por um pedro bial dismorfo mesmeriza o país, movimenta milhões de reais (estaria eu sendo contido nos meus cálculos?) e faz o milagre que nenhuma cnbb conseguiu até hoje: juntar a família todas as noites em casa. se bem que não pelo divino propósito ceenebebista, mas reúne. se bem que, cá entre nós, o meu lado voyeur ainda que correndo o risco de ficar cego de um olho, prefere o bom e velho buraco de fechadura pra bisbilhotar as intimidades alheias. mas, como já não se fazem mais fechaduras como antigamente...
nas redes sociais - por quê "redes sociais"? - o tal do bbb repercute, divide, reparte, solapa, cria divergências, preferências enfim... movimenta a sociedade brasileira que busca um novo herói. saído do anonimato em que se escondia esperando o momento certo para sua aparição retumbante, este impávido colosso (qual seria mesmo o feminino disto aí?) reinará por alguns carnavais, umas tantas raves, algumas dezenas de desfiles e até eventos beneficentes em prol dos desprovidos de fama até desvanecer-se no seu próprio sonho ou ser morto em "alguma tentativa de assalto" - como já aconteceu - e voltar às manchetes ainda que defuntado para todo o sempre.
na questão minissérie, sarajane, a moça do "abre a rodinha" co-gestora (no sentido de maternidade e não de administração) da axé music, que andava esquecida no baú de recordações dos "studios wr" pomposamente chamado, à epoca, de maior estúdio de gravações e produções do norte/nordeste, vituperou furiosamente querendo, e deve estar coberta de razão, a sua parte nos direitos autorais se não da minissérie pelo menos da música que acaba com nossos (seus porque os meus não estão a serviço de penico) ouvidos como trilha sonora da indigitada peça televisiva.
difícil mesmo é engolir o "sotaque" baiano que a grobo inventou e que mesmo baianos da gema como ivete sangalo, margareth menezes e tantos e tantos outros baianíssimos tão da gema que você pode batê-los no liquidificador que darão um excelente tônico como o seu correlato feito com o produto posto pela galinha, assumiram, como prova dessa baianidade nagô (quem inventou isto?).
plim! plim! repararam que eu não falei de ignatius nem do pt?
Isso é genial, o blog do senhor deveria ser mais divulgado
ResponderExcluirfaço minha as suas palavras, deveríamos boicotar programas preconceituosos, tais como essas minisséries, pois esse tipo de gente só se "toca" quando o bolso "coça".
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