é bom? deve ser. afinal trata-se de um trabalho remunerado como outro qualquer. minto. não é um trabalho como outro qualquer. trata-se de uma das mais antigas profissões do mundo. existia antes até de inventarem a consolidação das leis do trabalho, o congresso nacional, a cut, o pt e o mst com suas derivações. é mais velha até que o carnaval da bahia (o antigo, não o novo!). portanto, nada mais justo que seus operários (as) sejam também fluentes em todos os idiomas da terra até mesmo do falecido português do brasil - hoje aqui se fala internetês.
um irmão, assim o considero, o zédejesusbarreto, indignou-se poeticamente e publicou sua poesia indignada no fáicebúk: Em BH e outras capitais, prostitutas (garotas e garotos de programa) aprendem idiomas para bem receber e ampliar seus serviços; em Brasília já rola na Câmara urgência para um projeto regularizando a prostituição como profissão. Sem grilos... é assim que nos preparamos para a Copa do Mundo 2014. Ufanemo-nos, pois !
quêisso, seu zé?! deixa de birra, homem! tudo bem que não se fazem mais lupanares como antigamente - aliás, os que existem estão aí de teimosos e as moças se postam às janelas apenas pelo romantismo de antigamente. os de hoje estão nas salas de aula, nas raves, nos endereços tidos e ditos elegantes e também nos que sequer constam dos guias "who's who" das nossas grandes cidades. E pra falar a verdade, é sempre bom misturar prazeres e negócios. alguns dizem que não mas estes são minoria, voto vencido.
me cabe uma pergunta inocente: será que os e as de lá virão pra cá preparados como os e as de cá estarão (espera-se) preparados para recebê-los (las)? em todo o caso, vai ser uma "puta" copa (ou cópula?). de qualquer forma, estamos aprimorando a arte do bem receber.
autor: gentil |
* um outro amigo meu, esse, tão famoso que já não deve ser mais meu amigo nem tampouco saber quem sou, está mandando e desmandando na cidade. mais até do que o alcaide. há algum tempo, em nome da sua estatura artística, pretendeu criar mais um circuito no empobrecido roteiro carnavalesco da cidade. negaram-lhe a pretensão. foi como se não o tivessem feito. sabe o que ele fez? fingiu-se de morto, fez cara de paisagem e anunciou um circuito dentro do circuito. de modo que, quer queiram quer não, o carnaval de salvador da bahia, ano 2013, terá um circuito afro-sei-lá-o-quê. antonio carlos, xará do alcaide, esse, sim, é o cara! a indústria carnavalesca agradece e o povo balança o chão da praça enquanto o fogo come a chapada diamantina, a seca criou domicílio no sertão e a fome acarinha a barriga dos miseráveis que agradecem ao santo inácio um vale-pobreza qualquer.
foto: manoel porto |
* manoel porto, renomado fotógrafo, cavaleiro andante dos sertões diamantinos e diletante apreciador da paz e dos mangues (praieiros e não puteiros) de siribinha, enriquece esta postagem com o sorriso da natureza morta dos nossos sertões.
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