na rua, na chuva ou na fazenda

terça-feira, janeiro 24, 2012

joão é filho de joão!


são coisicas assim que despertam em mim o dragão, o monstro hediondo da inveja... aliás, inventaram, recentemente, uma figura poética até certo ponto bonitinha – mas ordinária por ser algo socialmente incorreta – para denominar essa coisa negra (ops!): “inveja branca”. essas coisicas a que me referi acima são esses achados. a frase lapidar (pode mesmo vir a sê-lo para a carreira política de um dos joões já que a do outro não existe mais) me foi dita com uma fina ironia como uma explicação para os tresvarios do simpático alcaide desta cidade chamada do são salvador da bahia. uma explicação que nos remete então à carga genética herdada pelo ex-marido da tornada ex-primeira-dama, suaaltesíssima real dona orge ainda reinante nos corredores do palácio thomé de souza ainda que urjam os anseios de dom henrique de entronizar a legalidade no leito palaciano (no sentido figurado já que o thomé de souza não o disponibiliza pelo menos da forma como  o concebemos) e ainda que pesem ou cheirem ou emanem os eflúvios dos feromônios do mancebo recém emancipado, voltemos à frase que me despertou tamanha inveja: joão é filho de joão. aaah, doutor hélio! sem dúvida... sem dúvida alguma!
só à guisa de ilustração: conta a história que o pai de joão, alcaide, o joão, senador, aquele que tira uma soneca em pleno ensaio do olodum, temia tanto a ira da bem-amada que não hesitava em apagar um hollywood sem filtro ainda não de todo fumado na própria mão para não ser flagrado pitando um cigarrinho. manda quem pode, obedece quem tem juízo. 

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