a bandeira lula empunhada por todos os candidatos petistas nesta campanha eleitoral provoca algumas situações surreais. em algumas cidades o partido do ex-presidente que não consegue se desvencilhar do cargo mesmo fora dele disputa consigo próprio. e esses pugnadores disputam a imagem e a voz do chefe como o mais fundamental dos direitos eleitorais (?!).
em ilhéus, no sul da bahia, um candidato, jabes ribeiro, por não ter sido beneficiário da honraria de ouvir a voz rouca do velho companheiro conclamando o povaréu a sufragar o voto em seu nome, tomou uma providência algo assim, digamos, extrema: contratou um imitador. nada mais justo. assim, os ilheenses também tem sua cota - eh, palavrinha cheia de entendimentos! - de lula falando do jabes. só que o lula de verdade (ele existe?!) não ri como o seu imitador baiano.
em brasilha, durante a sessão de fotos na linha de montagem petista de participações lulísticas nas campanhas brasil afora, a candidata itabunense juçara "com cê cedilha" feitosa mostrou seus maus bofes e tascou um "sai da frente" ao fotógrafo oficial, recebeu em troca um civilizado "senhora, eu estou trabalhando" e devolveu um ainda mais mal humorado "mesmo assim, sai da minha frente!".
de volta às terras grapiúnas e amargando índices de popularidade mais baixos que novelas mexicanas no canal do sílvio santos, a moça resolveu mostrar musculatura em uma caminhada que tinha muita gente... dos arredores de itabuna, dos "movimentos sociais" que, como sanguessugas, adoram as veias do governo e de bêbados desequilibrados. ao cabo e ao fim da caminhada, restaram, nas esquinas e praças, bandeiras vermelhas rotas e esfarrapadas, garrafas e garrafas de cachaça vazias. lulinha paz e amor fez, faz e fará muita história.
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