em itabuna, às margens do (quase morto) rio cachoeira, rebuliço geral a que um blog chamou de furdunço: o ministério público decidiu-se, de uma penada só, assombrar todos os vereadores da cidade com uma ação civil de improbidade administrativa.
pasmo, surpresa seguida de mais pasmo e uma coletiva marcada às pressas jogando pro alto compromissos de campanha foram os sinais mais visíveis do efeito que a tal da ação teve sobre o candidato vane da renascer (é assim que é conhecido), ele próprio disputando com azevedo e juçara a preferência do eleitorado na escolha de quem senta - ou permanece, no caso de azevedo - na poltrona de alcaide.
de bigodes bem latinos eriçados, o bem falante vereador e seu 'partner' wenceslau (também vereador e também metido na encrenca até os aros dos óculos) estranhou "o momento escolhido pelo promotor público" para ajuizar tal ação. existe um momento específico, especial para isto? seria um... digamos assim, momento de luna plena, ao som de carlos gardel (notaram que ele parece-se algo assim?) e umas velinhas decorando o ambiente?
bom, deixemos essas elucubrações de lado e voltemos ao assunto. por seu turno, o vice wenceslau, mais belicoso, mais pra m.m.a retórico do que pra um ghandi grapiúna, furibundo, já brandiu seu arsenal e anunciou que a ação vai gerar uma reação e entrará com uma representação contra o promotor.
como diria o insepulto collor de mello no melhor da sua retórica frente à turba dos caraspintadas pré lulianos: o tempo é o senhor da razão (no caso de wenceslau faltaram os olhos esbugalhados e fuzilando). por enquanto, todos colocaram bigodes e outros adereços - e até discursos - de molho. ninguém parece querer pagar pra ver. mas que isso deve tirar umas boas horas de sono... ah! é mais do que certo!
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