na rua, na chuva ou na fazenda
quinta-feira, março 10, 2011
vencimento de prazo de validade
depois de um dia de semana daqueles pra lá de parados - na paradisíaca imbassahy, acabei descobrindo, três dias depois na unidade de tratamento semi intensivo do hospital jorge valente, em salvador, que o meu prazo de validade está praticamente vencido. num primeiro momento, pensei seriamente em prestar queixa do chefão ao procon ao qual ele, como qualquer fornecedor, deve explicações e, em caso de 'queixo duro' ou molhação de mão... meter bronca nas instâncias superiores. mas aí esbarrei numa parede solidissíssima: quem é ou qual é a instância mais superior do que o dito cidadão (do qual não ouso dizer o nome para que ele, irritado por ter sido citado nominalmente, abrevie ainda mais o tal do prazo de validade determinado para esta pessoa cá que, diga-se de passagem, não vale tanto assim)? fosse cá embaixo da linha do equador, pras bandas de brasilha, onde semianalfabeto se torna membro de comissões de cultura e vorazes devoradores do dinheiro alheio sob todas as modalidades de ladroagem são elevados às comissões de ética, reforma política e de cara... poderia dar um jeitinho já que dizem que o supra citado cidadão lá de cima é brasileiro. deve ser não, menino! deve ser não. vai ver, ele só se diverte com quem acredita nisso!
se eu fosse mais corajoso (ou cara de pau) como os caras lá de brasilha (o pior é que eles são de todos os lugares deste lugar chamado brazil, por alguns, e de puteiro, pelo finado cazuza), se eu fosse mais corajoso, faria um trato com ele, o grandão lá de cima: ele pararia com essa coisa de meu prazo de validade vencido ou já vencendo e eu passaria a acreditar piamente em tudo o que contassem: papai-noel, prêmio individual da mega-sena hiper-duper acumulada com aposta mínima; país do futuro; desemprego em queda vertiginosa(vertigem, a bem da verdade, sentí no dia que o relógio interno acionou o alarme de que esta peça aqui está passando do prazo). acreditaria ainda que luizignatiululadasilvaprimeiroúnicoeeterno foi mais milagreiro que padim pade ciço e salvou a terra brasilis de tudo de ruim que seus antecessores deixaram prontinho o pra estourar na cabeça da gente. ave, lula! qui ingressus morituri te salutant (cruzes! latim mais tosco só se acha assim!).
mas, querido chefe - tomara que puxasaquismo adiante - acredito mesmo é no senhor e, vamos deixar para a hora agá ou fora da hora agá. cheguei na letra jota e agora é tarde pra pular de letra ou dizer que perdí o começo do alfabeto. seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu (até mesmo no de brasilha).
p.s.: quando a enfermeira adentra o apartamento 207 do nosocômio onde the clock is ticking minhas veias, outrora pujantes e varonis, na mais acovardada e ignóbil atitude, escondem-se feito toupeiras. não há um pingo de coragem nesses canudinhos. falando nisso, alguém aí conhece alguma história - que não seja a de benjamin button - de driblar essas tais "fatalidades"? parece ser urgente conhecê-la!
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