não sou roberto carlos pra ficar cheio de melosidades, mas sinceramente, cansei. cansei do pan, cansei do renan, cansei dos berros do pessoal da grobo cada vez que um “atreta” brasileiro pegava aquele negocin quadradin e pendurava no pescoço pespegando-lhes beijos lambidos e mordidinhas (ih! inauguraram o mais novo fetichismo no pan-sexualismo brasileiro: a lambida da medalha ou a mordiscadinha pré-orgásmica da trepada no pódio!). cansei do oscar ximíte com aquela falta de educação portenha exibida por nossos hermanos que, por não poderem enfiar as medalhas num ‘segundo lugar’ tiravam-nas dos pescoços - argentinos quase sempre - e as punham sabe lá deus onde (nos bolsos?), ficou a vaiar feito neymatogrosso secomolhado desvairado quaisquer erros – menores que eles fossem – dos adversários. onde será que ele enfiou o seu espírito olímpico?
pois é, cansei, panamericanamente, do pan, da maquiagem a que nos dispusemos a usar na cara, no caráter e na honra. cansei da canseira de waldir pires que, cansado, foi demitido do ministério da defesa do cansaço brasilhano ou brasilhense; cansei do cansaço dum tal de lula, ora presidente do brasil – imenso território ao sul dos estadozunidosdamérica – que se fingiu de doente pra não ser visitado nem visitar os parentes nem os mortos nem os sobreviventes nem os aderentes nem os inocentes nem os culpados dos vôos da tam ou, anteriormente, da gol. aliás, gols foram as únicas coisas que não faltaram saídas das pernas das meninas (?!) da seleção que não era de dunga mas se vestiram de verdeamarelo e mostraram a marmanjos pagos a euros como é que se joga bola até pelo prazer de jogar (lá vem sexo no meio de uma questão séria!)
e pra me cansar mais ainda, cansei de marcauréliogarcia coroado assessorministro do cansadíssimo (uuuuuuufa!) lula paragesticular os mutantes e o fradim pasquiniano de henfil no seu famigerado “vá se f*” pra ditadura de outrora que... futaqueofariu! acabei de surtar! no meio desse cansaço todo bateu saudade (valei-me, sãbernardo!) do tempo da ditadura estrelada que, a qualquer espirro de greve, desenssarilhava (é com um “s” só?) os sabres, sacava dos “fáos”, puxava dos quepes sobre os olhos e dos cassetetes da cintura e berrava: “vai trabalhar, vagabundo” (santo chicobuarquedhollandajulinhodadelaide!) e botava tudo nos eixos (e tome-lhe sexo!), dentro dos conformes. mas lula “novededos” quer distância disto. primeiro, por que, por ter nove dedos teve de se aposentar e não pode trabalhar – trabaiá é muito bom, num é minha veia, mas é um tanto arriscoso... – segundo, lula, tirando sua simpatia por evo morales e hugo chávez e fidel (dobre a língua no “l”) castro é antiditatorial. estamos mal parados. e cansados.
mas uma coisa me deixa contente: nesse país “grobalizado” voltamos à programação normal. O rídejanêro continua lindo com seu cristo redentor maravilha do mundo muderno! as favelas (não os favelados) voltaram a trocar tiros com a puliça do rí que ganhou a companhia da força nacioná. os mortos de sempre voltaram a morrer como sempre. os cubanos, pra desespero de lula e outros tantos que falam algum espanhol ou castelhano ou portunhol só não ficaram todos no brasí porque não deu tempo ou faltou avião ou fidel não deu uma de marido traído e descobriu a traição antes dela totalmente consumada (e tome-lhe sexo!) e mandou buscar o grosso (ai, meu jesus!) de volta antes de... deixa pra lá!
mais contente ainda: como se fosse restituição de imposto de renda, renan calhorda (oooooops! calheiros, gente!) está entregando o segundo lote dos seus documentos (ah! meu deus! hoje só penso em sexo!) pros investigadores (kkkkkkkkkkkkkk) esta semana. de tanto ouro que o brasil ganhou pra sair das vacas magras olímpicas ou não, vai ver que ele acaba inocente como meu neto que nasceu há 15 dias. mas eu ando meio calheiro (quero dizer, canalha) e torço pra que ele enfie o pé na jaca e se top! top! top! (thanks, mr. marcoaurélio) e leve alguns tantos junto.
finalizando: cansei do cansei! esse movimento parasita criado por um filhote de publicitário espertinho que, no fundo, no fundo, só quer saber de uma coisa: faturar às custas do defunto alheio confirmando aquele provérbio que diz que pimenta no badí* dos outros é puro refresco ou veuvet clicquot.
cansei de mim sem você. mas isto são outras coisas
*consulte alguém letrado em iorubá, se você for estrangeiro.
Oi, brother !
ResponderExcluirSe tem uma coisa que me deixa puto nesse BLOGER é a dificuldade que tenho de postar um comentário. Mas, até que enfim, conseguí! Vivas !!! Passei por aqui,mas não volto mais. Toda vez que leio suas "polodoxias" dá uma saudade danada de "A RUA", vê se pode ?
Abraços,
MC GARETT