na rua, na chuva ou na fazenda

quarta-feira, março 15, 2006

desculpe, joão ubaldo, mas viva o povo brasileiro!

é, mestre joão, tenho mesmo que pedir, implorar, suplicar desculpas pela apropriação indevida do seu título mas, não se considere desapropriado e muito menos, vilipendiado por este idiota aqui. é que as coisas aqui do lado de baixo do equador me entusiasmam, me surpreendem tanto que não tenho outro jeito senão bradar - para seu desespero -: "viva o povo brasileiro!"
mestre joão, eu já ví o lulaládasilva conversando (?) com a rainha da inglaterra; com reis africanos (será que andou em busca de raízes pra feitiço de reeleição?) várias incontáveis vezes. também já ví o mesmo lulinhalápazeamordasilva desconversando das coisas mensalônicas urdidas por seu primeiro melhor amigo ministro zé dirceu -pobre marília (ou melhor, brasília)! - e tchurma. já ví o operário deficiente físico (falta-lhe um dedo) que se descobriu presidente por força de termos fechado os olhos (à época, achávamos que os abríramos) e, consequentemente poderoso, se perguntar perplexo, se filho de presidente não podia se tornar milionário e negar veementemente que não sabia das transas (no bom sentido) do filho lá da silva com uma empresa enorme de telefonia. maravilhosa e sábia inocência!
também ví o nosso querido diadêmico lulinha paz e amor se aprochegar de um certo imbecil com ares napoleônicos que quer se tornar vitalício como el presidente de algum lugar aqui perto. chávez neles! ví muita coisa, mestre joão! mas, o que mais me deixou feliz, entusiasmado, abilolado de tanta admiração não foi nada disto não.
não foi o perdão dado pelos parlamentares aos parlamentares depois de um bocado de teatro; não foi a venezuela ir parar no sambódromo do rio de janeiro que depois foi ocupado pelo exército roubado em gloriosos fuzis e pistolas por nada heróicos guerrilheiros urbanos do pó carioca, nada disso. me deixou meditabundo de tanta felicidade a pose olímpica de duda 'não basta ser remédio, tem que ser gelol' mendonça, apoiado pelos seus brilhantes advogados, decidir que a forma como ele amealhou seus milhões -alguns muito direitinho e outros, nem tanto - não é da conta de ninguém. maravilhoso! divino duda 'não basta ser pai, tem que participar' mendonça quase me leva à apoplexia. que homem é esse, que com uma simples frase derrotou aqueles monstros da legalidade do congresso nacional? que herói é esse que, diante da empáfia e da soberbia daqueles poderosos defensores da honestidade brasiliana (mensalões, propinodutos e caixas dois, três e quatro nunca os macularam), não titubeou. não tremeu. não se deixou abater. derrotou-os, mansamente: "vossa excelência, sinto muito, não vou responder ". e todos calaram. dá-lhe duda! não basta ser pai - do lula, do dirceu, do delúbio e etc -, tem que participar!

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