na rua, na chuva ou na fazenda

terça-feira, março 27, 2007

nada mudou. portanto, nada a escrever

santos dumont ou o que restou dele deve estar se revolvendo na tumba - ou museu da aviação -. seu retrato deve ter querido ir pro alto da torre eiffel e de lá se atirado apenas pra morrer outra vez. de vergonha! vergonha com a aviação brasileira, com o ministro waldir pires que não entende absolutamente nada da arte de voar e controlar o vôo a não ser quando parte de aeroportos etílicos - e mesmo assim não tão controláveis tendo em vista a cara sonolenta que ele faz quando, como os bóias-frias de joão bosco e aldir blanc, toma umas biritas espantando a tristeza - verdade! como é que, na terra do pai da aviação, perde-se tanto tempo esperando pelo meio de transporte mais rápido do mundo conhecido depois do pensamento?! se bem que o professor doutor tem ilustres companheiros todos eles, de alto escalão. aliás, altíssimo. não vem ao caso. cada um faz os seus vôos do jeito que quiser. mas que é realmente...
o mensalão não morreu! viva o mensalão! em brasilha tem gente disputando a tapas o direito de ir praquele partido que, em troca, ajudava as cadernetas de poupança dos novos afiliados. josé dirceu corre o sério risco de ser anistiado e nós, brindados com novas cafajestadas em nome dos companhêros. fernando collor "senador" de mello fez um discurso hilariante de tanta emoção. lembrou aquele anúncio que tinha como tema "o primeiro sutiã". o melhor é que havia gente como os diabos morrendo de medo da catilinária do sujeiro e depois de tanta falação quase teve orgasmos múltiplos. quem tem, tem medo, mas depois se dá bem. acm sofreu um novo piripaque, prepararam (alguns muitos) os fogos e os folguedos enquanto outros (nem tantos assim) já preparavam documentos para serem enviados ao alemão lá do vaticano que embora fique dentro de uma cidade italiana é um estado soberano, para que ele providenciasse com urgência urgentíssima o processo de beatificação e canonização do cabeça branca de forma tal que assim que fossem encerradas as exéquias o cabeça branca, o cacique, o coronel o bem amado mais desamado da bahia já fosse tornado e venerado santo. pra variar, acm recorreu das suas artimanhas e num hábito todo seu, contrariou todo mundo -até mesmo a natureza - e não se entregou ao criador (aliás, eu acho que, vez em quando, ele é que se acha o criador - pelo menos da bahia!), não foi pra goiás, não morreu, não fez nada do que queriam alguns (muitíssimos por sinal) contra a vonta de outros (bem poucos porque aqui não se contam os hipócritas). e está aí, vivinho da silva dos santos xavier. a bem da verdade, nada mudou.

Um comentário:

  1. Tudo dantes nos quarteis de abrantes!!!!!!!!!
    nada mudou, nem mudará!!!!!!!!

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