eu, de mim mesmo, não suporto falar de política. mas falo. descarado que sou, falo. andei lendo umas coisas nas revistas e nos jornais a respeito de corrupção de gente graúda...é. somente agora descobriram a ânsia dos poderosos em se tornarem mais poderosos. não é coisa de se estranhar numa sociedadezinha desprezível que mal saiu dos cueiros e já se arvora superpotência. já se arvora até mesmo intermediadora de paz e de guerra. qualquer coisa pode até agradar, mas...não sei, não. acho terrível, por exemplo, essa coisa de o meu neto ter que ficar vendo na televisão a xuxa, angélica, malhação e etc e tal. acho que seria muito mais educativo pra ele - claro se o entendimento que os seus três anos permitisse - dar uma sacada na tv senado, uma lida nos discursos de campanha, acompanhar de perto as negociações que antecedem as nomeações, conversar com gente "de esquerda", do mst, msts, jão pedro stédile - engenheiro que se tornou líder dos sem-terra - coisas assim. cresceria bem mais inocente.
coisa terrível a política. mas é bom pro país. socialmente, educacionalmente - vide o exemplo edificante do jefferson, do collor e assim por diante. não que eu tenha algo contra eles. não tenho nada com isso e pretendo não ter. de forma nenhuma. inclusive para me manter como sou. idiota. ignorante. inocente, puro e besta. e por isso mesmo, culpado. de tudo. carrego comigo toda a culpa do mundo. a culpa de achar que mudaríamos. a culpa de achar que os "companheiros" cumpririam mesmo a sua regra de conduta. mas, tarde demais eu descubro, a regra de conduta ilibada só serve mesmo para quando não estamos sentados no trono (trono mesmo, sem a conotação de privada). quando sentamos no tal do trono, descobrimos então que exercitar o poder de acordo às nossas necessidades é uma maravilha. qualquer coisa até agrada, mas... será que eu falei de política?
Os companheiros provam no poder que o meio é a mensagem, não importa quem utilize os tais meios. Que o governo, ou o sentar no trono - muito bem dito - infelismente modifica o homem. Aparentemente, todos...
ResponderExcluirPra não dizer que não falei de estética, gostei.