
foram declinados da cobertura, a turma lá do éssetêéfe, a mulher do cunha, o sofrimento de cabral, e o calvário de odebrecht lá em curitiba. sequer foram lembrados "à vera" o calheiros, o maia ou mesmo o temer - presidente tão acidental quanto a matança lá do amazonas - ou o collor de mello, grande defensor dos seus direitos e autor de metade dos pedidos de impugnação do procurador janot e dos juízes do tribunal que citei acima.
eu não sei - e aí me perdoem a ignorância - qual a população carcerária do brasil (se é que se pode chamar de cárcere aquele lugar onde se fazem festas regadas a whiskies, vodkas e etcoetera servidas por prostitutas ou melhor dizendo, garotas de programa e com segurança estatal na figura dos guardas penitenciários agenciados por diretores penitenciários e, algumas vezes, desembargadores). só sei que mesmo chegando a 10 ou 20 por cento do total de brasileiros, ela já se organizou social e politicamente. tem toda uma cadeia (trocadilho mais infame!) de comando digna de brasilha.

estamos nos primeiros dias de 2017 e, sem nenhuma sombra de dúvida, a articulação político-administrativa dessa parcela de brasileiros, mostra que sabe mandar e sabe se fazer obedecer. para mostrar seu poder de organização e mando, determinou a seus ministros, secretários, subsecretários e juízes uma ação efetiva em todos os seus palácios e o resultado é - até porque a ordem é ainda vigente - algo em torno de 200 mortos. pelo menos metade deles, decapitada.
a sorte do povo que esvoaça em brasilha é que, lá não se cortam cabeças. pelo menos não literalmente. de qualquer maneira, embora estejamos, em tese, livres da prisão, vivemos todos encarcerados.